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Sacramento da Ordem – Sacramento a Serviço da Comunhão

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Até que Cristo volte,  Ele quer continuar o seu sacerdócio para aplicar os frutos da Redenção aos homens, através dos ministros que Ele escolheu e escolhe. Estes participam do único e mesmo sacerdócio de Jesus e oferecem o único sacrifício do Senhor na cruz; agem como se fossem a mão e o braço de Jesus estendido através de todos os séculos, para salvar todos os homens.

Recebem este sacramento aqueles que resolveram seguir a Cristo, abrindo mão de tudo, abrindo mão de constituir uma família; vivendo portanto o celibato, e seguindo aquilo que Jesus quer. O sacerdote é chamado a ser um “alter christus”, um outro Cristo

Cristo escolheu seus Apóstolos pessoalmente, e com eles conviveu durante cerca de três anos, formando-os para serem seus enviados (= Apóstolos). 

Instituição do Sacerdócio – Na última ceia, instituiu o sacerdócio da Nova Aliança. Ordenou que os Apóstolos e os seus sucessores no sacerdócio renovassem na Missa o sacrifício da cruz; e, com estas palavras: “Fazei isto em minha memória” (Lc 22,19), os instituiu sacerdotes do Novo Testamento. No dia da Ressurreição, no domingo, a primeira coisa que Ele fez foi conferir-lhes o poder de perdoar ou reter os pecados, dando-lhes o poder que Ele próprio tinha de perdoar os pecados. Jesus acabara de morrer e ressuscitar para vencer o pecado e a morte; Ele é o Cordeiro de Deus que veio ao mundo para tirar o pecado do mundo; então, Ele está sedento de distribuir esse perdão conquistado com a sua dolorosa Paixão. Agora o faz por meio dos sacerdotes. Como os Apóstolos sabiam que o sacerdócio deveria continuar na Igreja depois deles morrerem, depois de evangelizar uma cidade e antes de deixá-la, impunham as mãos a outros, comunicando-lhes o sacerdócio. Por exemplo, São Paulo diz a Timóteo: “Por esse motivo, eu te exorto a reavivar a chama do dom de Deus que recebeste pela imposição das minhas mãos. Pois Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, de amor e de sabedoria. Não te envergo­nhes, portanto, do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, seu prisioneiro, mas sofre comigo pelo Evangelho, fortificado pelo poder de Deus (2Tim 1,6-8).

Nos Atos do Apóstolos vemos São Lucas dizer que: “Em cada igreja instituíram anciãos [bispos] e, após orações com jejuns, encomendaram-nos ao Senhor em que tinham confiado” (At 14,23).

Vemos também São Paulo se despedir dos bispos de Éfeso, de maneira emocionada, pedindo que eles cuidem do rebanho contra os lobos hereges: (At 20,28-29). 

(Mc 3,13-16) Jesus escolheu os doze Apóstolos para dar início à Igreja, porque a quis estruturada em uma hierarquia definida, como mostram os Evangelhos. 

(Lc 10,16) Jesus lhes deu ordem e poder de agirem como se fosse Ele mesmo. 

(At 14,23) (Tt 1,5) Além dos doze, Jesus chamou mais 72 colaboradores, com missão análoga à dos Apóstolos. Os Atos dos Apóstolos mostram que Pedro e Paulo iam instituindo presbíteros onde passavam para que esses dirigissem a comunidade.

(At 6,1-6) Os Apóstolos também instituíram diáconos que ocupavam um lugar abaixo dos presbíteros. 

Não havia “igrejas independentes” dos Apóstolos, como muitas são hoje criadas. Assim, os bispos são os sucessores dos Apóstolos. Cada um tem jurisdição apenas sobre a sua diocese, enquanto o bispo de Roma, o Papa, que é sucessor direto de São Pedro, tem jurisdição sobre a Igreja toda. Ele exerce, em nome de Cristo, todo o poder na Igreja. Esta não é uma democracia. A plenitude do sacerdócio de Cristo é conferida ao bispo. Ele pode consagrar a Eucaristia e ordenar presbíteros (=padres). Esses não podem ordenar outros presbíteros. 

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As funções mais importantes do sacerdote são:

a) Pregar a Palavra de Deus. O sacerdote exerce este ministério de muitas formas: na homilia, dentro da Missa; na catequese; nas pregações; meditações; retiros; aulas de formação, etc.

b) Administrar os Sacramentos; especialmente celebrar a Santa Missa, Confessar os fiéis, e ministrar a Unção dos Enfermos.

c) Levar o povo à santidade. Os sacerdotes são os pastores do rebanho que o Senhor conquistou com o seu Sangue (cf. At 20,28) e têm a missão e o dever de apascentar as ovelhas que lhe foram confiadas pelo bispo: com a oração e a mortificação, ajudando-lhes em suas necessidades, acompanhando-lhes nos momentos difíceis e com a insubstituível tarefa da direção espiritual, para que possam ser tirados os obstáculos que lhes impeçam de receber a graça de Deus.

d) Dirigir ao Senhor a oração oficial da Igreja através da oração da Liturgia das Horas. Se todos os seres humanos devem rezar para honrar a Deus e pedir-lhe por tantas necessidades, com maior motivo deve fazê-lo o sacerdote. É um clamor que sobe continuamente da terra ao céu, de tal modo que se pode dizer que durante as vinte e quatro horas do dia a Igreja está rezando oficialmente, por meio de seus ministros.

No Antigo Testamento, Deus escolheu a tribo de Levi, uma das doze tribos de Israel, para dela saírem os sacerdotes da antiga Aliança. Eram muitos os sacerdotes, os ritos e os sacrifícios (Nm 3,11-13; Lv 1,27-34).

Jesus veio para – com o seu sacrifício – levar à plenitude os sacrifícios da Antiga Aliança; por isso, Ele aboliu o sacerdócio levítico e fez-se Ele mesmo o único Sacerdote da Nova e Eterna Aliança, de acordo com Melquisedec, Rei e Sacerdote (Hb 7,1-10; 10,4-10). Como único Sacerdote ofereceu um único sacrifício, oblação perfeita da sua vida, da sua vontade entregues ao Pai. Até que Ele volte, quer continuar o seu sacerdócio para aplicar os frutos da Redenção aos homens, através dos ministros que Ele escolheu e escolhe. Estes participam do único e mesmo sacerdócio de Jesus e oferecem o único sacrifício do Senhor na cruz; agem como se fossem a mão e o braço de Jesus estendido através de todos os séculos, para salvar todos os homens.

SACRAMENTO DA ORDEM NO CIC (CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA)

 O QUE É O SACRAMENTO DA ORDEM? 1536  É o sacramento graças ao qual a missão confiada por Cristo aos seus Apóstolos continua a ser exercida na Igreja, até ao fim dos tempos.

PORQUE SE CHAMA SACRAMENTO DA ORDEM? 1537 – 1538  Ordem indica um corpo eclesial, do qual se passa a fazer parte, mediante uma especial consagração (Ordenação), a qual, por um particular dom do Espírito Santo, permite exercer um poder sagrado em nome e com a autoridade de Cristo para o serviço do povo de Deus.

DE QUANTOS GRAUS SE COMPÕE O SACRAMENTO DA ORDEM? 1554 ; 1593 Compõe-se de três graus, que são insubstituíveis para a estrutura orgânica da Igreja: o episcopado, o presbiterado e o diaconato.

QUAL É O EFEITO DA ORDENAÇÃO EPISCOPAL? 1557-1558 1594  A Ordenação episcopal confere a plenitude do sacramento da Ordem, faz do Bispo o legítimo sucessor dos Apóstolos, insere-o no Colégio episcopal, partilhando com o Papa e os outros Bispos a solicitude por todas as Igrejas, e confere-lhe a missão de ensinar, santificar e governar.

QUAL É A MISSÃO DO BISPO NA IGREJA PARTICULAR QUE LHE FOI CONFIADA? 1560 – 1561  O Bispo, ao qual é confiada uma Igreja particular, é o princípio visível e o fundamento da unidade dessa Igreja, a favor da qual exerce, como vigário de Cristo, o ministério pastoral, coadjuvado pelos presbíteros e diáconos.

QUAL É O EFEITO DA ORDENAÇÃO PRESBITERAL? 1562 – 1567 ; 1595  A unção do Espírito assinala o presbítero (=padre) com um caráter espiritual indelével, configura-o a Cristo sacerdote e torna-o capaz de agir em nome de Cristo Cabeça. Sendo cooperador da Ordem episcopal, ele é consagrado para pregar o Evangelho, para celebrar o culto divino, sobretudo a Eucaristia, da qual o seu ministério recebe a força, e para ser o pastor dos fiéis.

COMO É QUE O PRESBÍTERO EXERCE O SEU MINISTÉRIO? 1568  Embora seja ordenado para uma missão universal, ele exerce-a numa Igreja particular, em fraternidade sacramental com os outros presbíteros que formam o «presbitério» e que, em comunhão com o Bispo, e, em dependência dele, têm a responsabilidade da Igreja particular.

QUAL É O EFEITO DA ORDENAÇÃO DIACONAL? 1569 – 1571 ; 1596  O diácono, configurado a Cristo servo de todos, é ordenado para o serviço da Igreja sob a autoridade do Bispo, em relação ao ministério da Palavra, do culto divino, da condução pastoral e da caridade.

COMO SE CELEBRA O SACRAMENTO DA ORDEM? 1572 – 1574 ; 1597  Para cada um dos três graus, o sacramento da Ordem é conferido pela imposição das mãos sobre a cabeça do ordinando por parte do Bispo, que pronuncia a solene oração consecratória. Com ela, o Bispo invoca de Deus, para o ordinando, a especial efusão do Espírito Santo e dos seus dons, em ordem ao ministério.

QUEM PODE CONFERIR ESTE SACRAMENTO? 1575 – 1576; 1600  Compete aos Bispos validamente ordenados, enquanto sucessores dos Apóstolos, conferir os três graus do sacramento da Ordem.

QUEM PODE RECEBER ESTE SACRAMENTO? 1577 – 1578; 1598  Só o batizado de sexo masculino o pode receber validamente: a Igreja reconhece-se vinculada a esta escolha feita pelo próprio Senhor. Ninguém pode exigir a recepção do sacramento da Ordem, antes deve ser considerado apto para o ministério pela autoridade da Igreja.

É REQUERIDO O CELIBATO A QUEM RECEBE O SACRAMENTO DA ORDEM? 1579 – 1580 ; 1599  Para o episcopado é sempre requerido o celibato. Na Igreja latina, para o presbiterado, são normalmente escolhidos homens crentes que vivem celibatários e têm vontade de guardar o celibato «pelo reino dos céus» (Mt 19,12). Nas Igrejas Orientais, não é consentido casar depois da Ordenação. O diaconato permanente pode ser conferido a homens já casados.

QUAIS SÃO OS EFEITOS DO SACRAMENTO DA ORDEM? 1581-1589  Este sacramento dá uma especial efusão do Espírito Santo, que configura o ordenado a Cristo na sua tríplice função de Sacerdote, Profeta e Rei, segundo os respectivos graus do sacramento. A ordenação confere um caráter espiritual indelével: por isso não pode ser repetida nem conferida por um tempo limitado.

Fonte: Site Cleofas

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