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Carta a São José – Conheça Esta Milagrosa Devoção

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Conheça esta milagrosa devoção e escreva a sua carta para São José.

 

Veja alguns testemunhos desta maravilhosa devoção:

  M chamo Irmã Rebecca Nazzaro, superiora das Missionárias da Divina Revelação. A nossa comunidade nasceu na diocese de Roma em 11 de Fevereiro de 2001, depois de uma longa gestação de consagração laical com caráter religioso. Nascemos espiritualmente na gruta de Tre Fontane, onde a Virgem Maria apareceu com o título de Virgem da Revelação, a um homem, Bruno Cornacchiola, que combatia a Igreja Católica e queria assassinar o Papa Pio XII. A nossa missão é dedicada a nova evangelização com o propósito específico de tornar amada a Igreja Católica nos seus “Três Amores Brancos”: A Eucaristia, a Imaculada e o Santo Padre. 

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Quando iniciamos, a nossa sede era um pequeno apartamento emprestado à nós por caros amigos devotos da Virgem da Revelação. Do primeiro núcleo de 7 irmãs, passamos para 9, 10… O Vicariato de Roma, reconhecendo neste crescimento o sinal da bênção de Deus, nos confiou um apartamento de propriedade da Diocese, no centro de Roma, no último piso, onde no terraço se podiam admirar todas as cúpulas das igrejas do centro histórico alternadas a sofisticadas antenas parabólicas.

Parecia que tínhamos atingido uma decorosa organização para o nosso crescimento e desenvolvimento do nosso apostolado. O terraço era o nosso salão de visitas, as igrejas vizinhas, o nosso oratório, o jardim era o Circo Máximo e os nossos passeios dominicais aconteciam na Ilha Tiberina. O Senhor, na Sua infinita bondade, continuava a enviar moças que, devotas da Virgem da Revelação, pediam para fazer experiência conosco. Como acolhê-las? A nossa hospedagem era um quarto usado como sacristia e sala de reuniões… Precisávamos de alguns quartos a mais!

Então tornamos às nossas orações e às nossas procuras… Claro, as condições econômicas eram muito escassas, mesmo se muitas pessoas, incluindo os nossos pais, se dispusessem a pagar um eventual financiamento.

Junto com a Vigária, Irmã Daniela, iniciei a ver muitos imóveis de institutos religiosos, pequenos e grandes, esperando com fé pela Providência. A procura durou mais de 3 anos sem nenhum sucesso.

Um dia encontro uma religiosa, “Filha de São José”, lhe confio a nossa amargura por não ter ainda encontrado uma solução adequada para a nossa comunidade em crescimento. Com muita determinação me sugeriu de escrever uma carta a São José. Dizer que fiquei maravilhada pela proposta é pouco… e pedi mais explicações. Ela me confirmou a sugestão de escrever uma carta a São José elencando nos detalhes as necessidades da nossa comunidade, porque São José nos atenderia exatamente nos detalhes.

Eu não era nem um pouco convencida deste tipo de “oração” e reuni a comunidade para escrevermos juntas a carta a São José. Nos sentamos entorno da mesa e perguntei às irmãs como elas queriam o convento, porque São José responderia com precisão. Falava com elas em tom de brincadeira para esconder a minha incredulidade. As irmãs, cheias de fé e com tanta devoção, começaram a enumerar seus pedidos: de uma bela capela a um grande refeitório, do jardim a quarto de hóspedes, de uns 30 dormitórios a salas de estudos e conferência, sem faltar a estátua de São José e eu, para concluir, acrescento o pedido de uma minivan do tipo “Serena” da marca Nissan. O pedido foi escrito em 7 de Junho de 2006 em uma simples folha que colocamos atrás de um quadro de São José, a única imagem que havíamos do santo.

Nenhuma de nós se lembrava daquela carta e quando, em Dezembro de 2006 fomos convidadas a visitar o edifício que nos foi proposto, não pensávamos minimamente que São José o tinha preparado especialmente para nós. Surpresas pelo tamanhos do edifício, eu e a Irmã Daniela, procuramos acabar imediatamente com o encontro porque já sabíamos que não tínhamos a possibilidade econômica para um aluguel, e muito menos para uma compra!

A irmã, comissária pontifícia encarregada de encontrar uma solução para a precedente comunidade que habitava neste edifício, a qual estava terminando, retificou o meu pensamento me dizendo que deveríamos somente  cuidar das últimas irmãs idosas que permaneceram e que tudo um dia seria nosso. Não! Não podíamos crer! Saímos do portão e na garagem vejo uma minivan… Nissan… Serena… Não conseguíamos crer nos nossos olhos! Voltamos para casa e contamos tudo às irmãs. Uma semana depois, em 6 de Janeiro de 2007, demos a confirmação que aceitávamos a proposta.

Em 11 de Fevereiro de 2007, memória da Bem-aventurada Virgem de Lourdes e 6º aniversário da nossa aprovação pela Igreja, com todas as irmãs, fui no imóvel para almoçar com as irmãs idosas da outra comunidade em declínio. Todas, de ambas as comunidades, estávamos plenas de alegria e dos nossos corações um hino de agradecimento se elevava ao Senhor.

Finalmente, em 25 de Junho de 2007, nos transferimos ao nosso novo ninho, nos doado pelo Senhor, por intercessão de São José, para iniciar uma nova aventura.  Em 1º de Julho, fizemos celebrar uma Missa Solene de agradecimento ao Senhor, cheias de gratidão pelo grande dom recebido, mas conscientes também da responsabilidade de tal dom.

Desde então São José é invocado por nós com tanta fé e amor, certas de que ele saberá escutar o nosso grito de ajuda em meio as provas que a vida sempre reserva. Devo acrescentar que tantas vezes pedi perdão a São José pela minha inicial incredulidade, quando quase de brincadeira encorajei as minhas irmãs à escrever a nossa carta dos desejos. Obrigada São José, obrigada Jesus que sempre escuta aquele que em vida não Vos negou nada!

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Corria o ano de 2001 e estávamos casados há pouco mais de um ano. A minha mulher, a Marta, estudava e eu estava desesperadamente desempregado. Bem que me esforçava para confiar no Senhor e na sua providência, mas nem sempre conseguia e estava profundamente deprimido. Queríamos ter filhos, precisávamos pagar a prestação da casa, e o dinheiro não chegava. Como era, e ainda sou, professor, naquela altura nem a subsídio de desemprego tinha direito.

Foi neste contexto que um casal amigo me sugeriu que deveria escrever uma carta a São José: não era nem um pedido nem uma novena; era uma carta. Não sabia como poderia escrever uma carta a São José… Fiz vários rascunhos e, ao fim de duas semanas, tinha a carta escrita e assinada. Coloquei-a atrás de um ícone da Sagrada Família que ainda hoje temos na sala e dei o trabalho por concluído.

Poucos dias depois veio a resposta. Dessa resposta nasceu a minha competência a nível tecnológico: estava acontecendo uma formação em Lingo – uma linguagem de programação que já foi descontinuada mas que servia de suporte aos CD’s interativos, na Universidade de Aveiro, e não conseguiam arranjar um formador.

Para além de todos os atributos que o Papa lhe dá na sua carta, São José também é um pai educado – se alguém lhe escreve ele responde. Sobretudo, aprendi a rezar com São José: não se trata tanto de o acolher como intercessor, ainda que ele seja um dos bons, mas de o aceitar como instrutor. Se pensarmos bem, foi ele quem ensinou Jesus a rezar… (mais tarde Jesus dirá “rezais e não obteis porque rezais mal”).

Escrever uma carta a São José é entrar nesta dinâmica de aprender a rezar a nossa vida com São José, o pai do nosso Deus. Faça-o sem pressas (estipule se quiser uma data, mas pondere bem durante alguns dias o que vai escrever, na medida do possível à luz da Palavra de Deus).

Paulo Farinha Silva

SÃO JOSÉ ROGAI POR NÓS!

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