Devoções

“Vejo mais almas do Purgatório do que pessoas vivas”

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O Catecismo ensina:

“Todos os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas ainda imperfeitamente purificados, têm certamente a certeza da sua salvação eterna; mas depois da morte passam por uma purificação, a fim de alcançarem a santidade necessária para entrar na alegria do céu”.

Quando oramos pelas almas santas do purgatório, nossas próprias almas brilham mais com caridade.

Santo Agostinho dizia que os tormentos do Purgatório são mais insuportáveis do que qualquer dor terrestre. Se as almas padecem, é porque devem satisfação à Justiça Divina.

A doutrina da Igreja nos ensina que, embora seus sofrimentos sejam purificadores, essas almas já estão salvas. No entanto, estão presas em uma agonia indizível, ardendo de amor por Deus, mas impedidas de alcançá-Lo.

O Concílio de Trento definiu claramente: aqueles que morrem sem ter expiado todas as penas temporais de seus pecados necessitam passar pelo fogo purificador.

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Mas existe uma esperança para essas almas: as orações dos vivos, os sacrifícios e, acima de tudo, o Santo Sacrifício da Missa.

São Padre Pio é conhecido por seu amor às almas do purgatório. Desde jovem, teve frequentes visões de almas do Purgatório que lhe imploravam orações. Em um de seus testemunhos mais impactantes, declarou: “Vejo mais almas do Purgatório do que pessoas vivas”.

Os frades que conviveram com Padre Pio ouviram certa vez vozes de inesquecível beleza que ecoavam no convento, ao mesmo tempo em que Padre Pio estava em profunda oração. Perguntaram-lhe o que era aquele som, ao que ele respondeu: “Por que vocês estão tão surpresos? São vozes de anjos, que transportam as almas do purgatório ao paraíso”.

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Nascido Francesco Forgione em 1887, o padre capuchinho conhecido como Padre Pio vivia no convento de San Giovanni Rotondo. Seu pai, Grazio, pobre e analfabeto, foi para a Jamaica, em Nova York, em busca de trabalho. Grazio Forgione enviou dinheiro para casa para sustentar a família, permitindo que Francesco tivesse aulas particulares e depois fosse para o seminário. Sabe-se que Padre Pio disse: “Meu pai atravessou o oceano duas vezes para me dar a oportunidade de me tornar frade”.

Padre Pio passava dez horas por dia ouvindo confissões, ajudando os penitentes a alcançar o verdadeiro arrependimento e incutindo-lhes o desejo de não pecar mais.

São Pio construiu perto de seu convento um hospital que chamou de “Casa de Alívio do Sofrimento”.

Padre Pio comentou uma vez que no caminho que levava ao seu mosteiro, tantas almas de mortos como de vivos se aproximavam em busca de sua ajuda. Não devemos hesitar em invocar Padre Pio para interceder por nós e tirar os nossos entes queridos do purgatório.

Alguns relatos do Padre Pio

Certa vez, viu um espírito envolto em chamas e perguntou se aquele fogo era pior do que o da Terra. A alma respondeu: “O fogo terrestre, comparado a este, é como uma brisa fresca”.

Outro relato impressionante ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial. Em uma noite, os frades ouviram gritos de “Viva Padre Pio!” ecoando pelo claustro. Alarmados, foram verificar, mas nada encontraram.

No dia seguinte, perguntaram ao santo o que havia ocorrido, ao que ele respondeu com simplicidade: “Eram soldados mortos na guerra. Vieram agradecer-me pelas orações que os ajudaram a sair do Purgatório”.

Em maio de 1922, em uma noite de inverno após uma forte nevasca, o Padre Pio sentava-se junto à lareira do calefatório, absorto em oração, quando um homem idoso, vestindo um casaco antiquado ainda usado pelos camponeses do sul da Itália naquele tempo, sentou-se ao seu lado. Sobre o homem, Padre Pio declarou: “Não conseguia imaginar como poderia ter entrado no convento àquela hora da noite, porque todas as portas estavam fechadas.” Perguntei a ele: “Quem é você? O que quer? “

O velho respondeu: “Padre Pio, chamo-me Pietro Di Mauro, sou filho do Nicola, apelidado de Precoco”. Ele prosseguiu: “Eu morri neste convento no dia 18 de setembro de 1908, na cela número 4, quando ainda era um asilo. Uma noite, enquanto estava na cama, adormeci com um charuto aceso, que ateou fogo ao colchão e morri sufocado e queimado. Ainda estou no purgatório e preciso que uma Santa Missa para ser liberado. Deus me permitiu vir ao seu encontro e pedir sua ajuda. “

Depois de ouvi-lo, Padre Pio respondeu-lhe: “Fique tranquilo que amanhã celebrarei a missa pela sua libertação”. Padre Pio se levantou e acompanhou-o até a porta do convento. Ele percebeu que a porta estava fechada e trancada: abriu e disse adeus. A lua iluminou a praça coberta de neve. Padre Pio sentiu medo quando o homem desapareceu sem deixar vestígios. Fechou a porta e voltou para o calefatório, onde explicou aos colegas o que acabara de lhe suceder.

Poucos dias depois, o Padre Pio também contou a história ao Padre Paolino, e ambos decidiram ir à prefeitura, onde consultaram os registros civis do ano de 1908 e descobriram que, em 18 de setembro daquele ano, um certo Pietro Di Mauro havia de fato morrido de queimaduras e asfixia no quarto número 4 do convento, então usado como abrigo para moradores de rua.

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