Primeiro Milagre, Sobrevivência da Parturiente
O primeiro milagre atribuído à Irmã Dulce foi a sobrevivência de uma parturiente desenganada pelos médicos, após religiosos e fiéis orarem pedindo a intercessão da religiosa baiana.
Segundo os registros usados no processo de beatificação, a mulher foi identificada como Cláudia Cristiane dos Santos, natural de Sergipe, que deu à luz ao segundo filho em 11 de janeiro de 2001, no Hospital Maternidade São José, em Itabaiana (SE), dirigido por freiras da mesma congregação de Irmã Dulce e sem UTI.
Logo após o parto, Cláudia apresentou hemorragia grave. Durante 28 horas foi submetida a três cirurgias, mas sem resposta ao tratamento. Pela versão reconhecida pelo Vaticano, o padre José Almi de Menezes, devoto de Irmã Dulce, pediu que uma imagem da freira fosse levada à maternidade. Durante as orações, a hemorragia parou.
O caso foi analisado por dez médicos brasileiros e seis italianos, e não houve explicação científica para a rápida e completa recuperação, o que levou ao reconhecimento do milagre para a beatificação.
Segundo Milagre, Cura da Cegueira
O segundo milagre reconhecido pelo Vaticano, que resultou na canonização de Santa Dulce pelo Papa Francisco, foi a cura instantânea da cegueira de um homem de aproximadamente 50 anos, que estava sem enxergar há 14 anos.
Em 2014, o paciente sofreu com conjuntivite e dores agudas nos olhos e clamou pela intercessão de Irmã Dulce. No dia seguinte, voltou a enxergar de forma permanente. Segundo o médico Sandro Barral, das Obras Sociais Irmã Dulce, não havia explicação médica: “Era um paciente cego que, de um dia para o outro, volta a enxergar sem explicação”.
O paciente, antes de perder a visão, trabalhava na área de informática e caminhava com guia ou cão-guia. Exames oftalmológicos realizados em Salvador e São Paulo confirmaram que suas lesões eram compatíveis com cegueira total — e ainda assim, ele via normalmente.
O caso foi enviado a Roma, onde passou por análise de médicos, teólogos e cardeais, todos confirmando a ausência de explicação científica, o que consolidou o reconhecimento do milagre.
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Quem Foi Santa Dulce
Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, a Irmã Dulce, nasceu em 1914, em Salvador (BA). Conhecida como o “Anjo Bom da Bahia”, dedicou sua vida à caridade, fundando uma das maiores obras de assistência social gratuita do Brasil — as Obras Sociais Irmã Dulce, que atendem cerca de 3,5 milhões de pessoas por ano.
Em 1959, ocupou um galinheiro ao lado do Convento Santo Antônio e improvisou uma enfermaria para cuidar de doentes, dando início a sua missão. Faleceu em 1992, aos 77 anos, deixando um legado de amor e serviço.
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