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Jubileu 2025: O que é?

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O Jubileu, também conhecido como Ano Santo, é um ano especial de graça na Igreja Católica, durante o qual os fiéis têm a oportunidade de obter a indulgência plenária, ou seja, a remissão total dos pecados.

Este evento ocorre a cada 25 anos, com exceção dos Jubileus extraordinários, como o de 2015, que foi dedicado à misericórdia por iniciativa do Papa Francisco.

Para os católicos, o Jubileu é um tempo de reconciliação, conversão e penitência. Durante este período, os fiéis são incentivados a confessar seus pecados, participar da comunhão, rezar e realizar obras de misericórdia.

A indulgência plenária pode ser obtida visitando uma das basílicas principais em Roma ou outros locais designados, como a Terra Santa, e cumprindo as práticas religiosas prescritas.

Origem

A tradição do Jubileu tem raízes na antiga prática judaica de celebrar um ano de descanso da terra e libertação dos escravos a cada 50 anos, marcado pelo toque do chifre de carneiro, ou “jobel”.

A Igreja Católica iniciou a tradição do Ano Santo em 1300 com o Papa Bonifácio VIII, que havia previsto um Jubileu a cada século. Posteriormente, o intervalo foi reduzido para 33 anos (como a duração da vida terrena de Jesus) e, a partir de 1450, a periodicidade do Jubileu foi ainda mais diminuída, sendo celebrada a cada 25 anos para permitir que cada geração vivenciasse pelo menos um Ano Santo.

O primeiro Jubileu da história católica, instituído em 1300 por Papa Bonifácio VIII, concedia indulgência plenária a todos os que visitassem as basílicas de São Pedro e São Paulo Fora dos Muros. Roma recebeu peregrinos de toda a Europa que vinham a pé ou à cavalo.

Leia mais:

A Porta Santa

A Porta Santa da Basílica de São Pedro é aberta pelo Papa apenas durante o Jubileu, marcando o início do Ano Santo. Este ritual começou em 1500 com o Papa Alexandre VI. A parede que sela a porta é desmontada antes da abertura, revelando uma caixa com a chave para a porta.

O Papa abre simbolicamente a porta, que permanece aberta para a passagem dos peregrinos, simbolizando a conversão e o encontro com Cristo.

Em 1949, Vico Consorti venceu um concurso para criar a nova Porta Santa, inaugurada na véspera de Natal daquele ano. A obra, presente ao Papa Pio XII, retrata a história do homem em dezesseis painéis, desde o pecado original até Cristo ressuscitado, destacando a porta como símbolo de salvação.

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