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São José ressuscitou Santa Teresinha

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Felizes os lares que se constituíram debaixo da proteção de S. José e, como resultado da invocação que os jovens lhe fizeram, encontraram um santo noivo e uma santa noiva. Felizes os jovens que, desde pequenos, foram crescendo e passaram a adolescência debaixo da proteção do Santo, puros de corpo e alma.

Neste mundo corrompido, os devotos de S. José são como os lírios que florescem na estepe e os nenúfares no pântano. Felizes os lares que se constituírem debaixo da proteção daquele que o próprio Deus escolheu para representar a Sua Paternidade Eterna junto de Jesus, o Seu Filho feito Homem.

Ele foi o guarda e o sustentáculo da Sagrada Família. S. José protege os lares que se lhe consagram e encaminha todos os acontecimentos em benefício eterno dos que lhe são devotos.

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EXEMPLO:

Santa Teresinha foi ressuscitada por S. José. Todos sabemos que o nascimento dos nove filhos do casal Martin foi sempre acompanhado e preparado com orações à Virgem Santíssima e a S. José.

Quando a futura Santa Teresinha tinha apenas dois meses e alguns dias, adoeceu gravemente. A mãe não pudera alimentar com os leite os últimos filhos, os dois meninos que tinham o nome de José e morreram. Teresinha, a última, aparecera com os mesmos sintomas e o médico dissera que sucumbiria, pois só a amamentação natural podia salvar a criança.

Aconselharam à senhora Martin que fosse ter com uma camponesa de nome Rosa Taillé, que tinha um menino dum ano, a ver se lhe poderia servir de ama para a Teresinha. Ouçamos o que ela diz em carta à cunhada, a senhora Guérin, em Março de 1873, precisamente no mês que a Igreja consagra a S. José:

“A minha Teresa no estado de esgotamento em que se encontrava, já não podia receber socorro algum de mim. Ao romper do dia fui procurar a ama que mora em Semalié, a duas léguas de Alençon. O meu marido estava ausente. Nesse caminho isolado encontrei dois homens que me meteram certo medo, mas dizia para comigo: Não me importava nada que me matassem. Levava a morte na alma.

Apesar das dificuldades postas pelo marido, o sr. Moisés, Rosinha decidiu-se a vir. À vista da Teresinha, a ama abanando a cabeça disse, que não valia a pena ter-se incomodado. A criancinha estava perdida.”

Ouvindo isto a Senhora Martin toma uma decisão. Ouçamos outra vez o que ela diz à cunhada:

“Subi muito depressa para o meu quarto, ajoelhei aos pés de S. José e implorei-lhe a graça de me curar a filha, resignando-me no entanto à vontade de Deus, se a quisesse levar.

Não choro muitas vezes, mas desta vez as lágrimas corriam enquanto fazia esta oração. Não sabia se havia de descer… Por fim desci e o que eu vi ? A criança a mamar com todas as suas forças. Não largou o seio senão pela uma hora da tarde; vomitou algumas golfadas e caiu como morta sobre a ama.

Estávamos cinco pessoas em volta. Sentíamos-nos todos paralisados. Uma operária chorava e eu sentia o sangue gelar-me nas veias. A minha Teresinha, aparentemente, não respirava. Por mais que nos curvássemos a procurar descobrir um sopro de vida não se percebia nada, mas estava tão calma e serena, que eu dava graças a Deus de a ter feito morrer assim tão suavemente.

Por fim, ao cabo de um quarto de hora, a minha Teresinha abriu os olhos e pôs-se a sorrir. Desde esse momento ficou absolutamente curada. Voltou-lhe o bom aspecto e a alegria, e vai o melhor possível…”

Pela vida fora, S. José nunca “deixará de proteger esta menina e as suas outras quatro irmãs”, que os pais, logo ao nascer e ainda quando estavam em gestação, lhe tinham confiado. Santa Teresinha relata como várias vezes sentia o carinho protetor do nosso Pai S. José.

Uma das características do Pai adotivo de Jesus, e portanto de todos os cristãos que são o seu Corpo Místico, é a serenidade, o agir no silêncio.

Santa Teresinha, a maior Santa dos tempos modernos, no dizer de Pio XI que a canonizou, foi-nos dada pela oração do maior Santo de todos os tempos, o humilde S. José, e esta graça a obteve, do seu magnânimo coração, a prece duma mulher cheia de Fé, a heróica mãe de Santa Teresinha.

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