Devoções

Santa Dulce dos Pobres – Vida e obras da primeira santa brasileira – 13 de Agosto

0
Compartilhe nossos posts em suas redes

Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, mais conhecida como Santa Dulce dos Pobres, nasceu em 26 de maio de 1914, em Salvador, Bahia, Brasil. Filha de Augusto Lopes Pontes e Dulce Souza Brito, cresceu em um lar com mais quatro irmãos. Sua mãe faleceu precocemente, quando Maria Rita tinha apenas 6 anos, mas, amparada por familiares, viveu uma infância feliz.

O chamado para a vida religiosa surgiu cedo. Durante uma visita com a tia materna aos pobres atendidos por um convento, diante de tanta necessidade, decidiu: “Quero ser freira e dedicar minha vida aos pobres.”


Vocação e ingresso na vida religiosa

Frágil fisicamente, mas de espírito inabalável, Maria Rita diplomou-se professora aos 19 anos e ingressou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, em Sergipe. Ao professar os votos religiosos, aos 20 anos, adotou o nome Irmã Dulce, em homenagem à mãe.


O início da missão de Irmã Dulce

Em 1934, retornou à Bahia e começou a atuar na região de Alagados e Itapagipe, oferecendo assistência a famílias carentes. Fundou a União Operária São Francisco e, mais tarde, o Círculo Operário da Bahia. Sua dedicação fez com que a imprensa a apelidasse de “Irmã Dulce dos Pobres” e “Anjo dos Alagados”.

Determinada a acolher os doentes que encontrava, improvisou abrigos em casas abandonadas e, incansavelmente, buscava alimentos, remédios e apoio médico para todos. Seu lema inspirador era:

“Amar e servir o mais necessitado entre os necessitados, como se acolhesse o próprio Cristo.”


Obras Sociais Irmã Dulce – O galinheiro que virou hospital

Em 1946, transformou um galinheiro do convento em um albergue para 70 doentes, marco inicial das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID). Hoje, a instituição atende gratuitamente mais de um milhão de pessoas por ano, incluindo idosos, crianças, pessoas com deficiência, dependentes químicos e moradores de rua.

O crescimento da obra contou com o apoio do povo baiano, de brasileiros de todos os estados e até de personalidades internacionais.

Leia mais:

Reconhecimento internacional e canonização

Em 7 de julho de 1980, recebeu o incentivo pessoal do Papa São João Paulo II, durante a primeira visita dele ao Brasil. Em 1988, foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz.

Em 1991, já gravemente enferma, foi novamente visitada pelo Papa João Paulo II. Irmã Dulce faleceu em 13 de março de 1992, aos 77 anos, deixando um legado de amor e solidariedade.

O Memorial Irmã Dulce guarda mais de 2 mil relatos de graças atribuídas à sua intercessão. Em 13 de outubro de 2019, no Vaticano, o Papa Francisco a proclamou Santa Dulce dos Pobres, a primeira santa brasileira.

Gostou do conteúdo? Clique aqui e receba orações, reflexões e novidades diretamente no seu whatsapp!

Quer ter uma experiência profunda do Amor de Deus através da Palavra? Clique aqui, receba o Evangelho do dia e uma breve reflexão feita por padres.


Frases marcantes de Santa Dulce dos Pobres

  • “Amar e servir o mais necessitado entre os necessitados.”

  • “O importante é fazer a caridade, não falar de caridade.”

  • “Se Deus viesse à nossa porta, como seria recebido?”

Fonte: franciscanos.org

Milagres de Santa Dulce – 13 de Agosto

Previous article

São Maximiliano Kolbe, padroeiro dos comunicadores – 14 de Agosto

Next article

Você também pode gostar de

More in Devoções

Comentários

Comentários estão desativados