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Origem da Novena de Pentecostes e suas indulgências

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Por nove dias, os discípulos e a Virgem Maria se reuniram no Cenáculo, atendendo ao pedido do próprio Jesus: “Não vos afasteis de Jerusalém, mas esperai a realização da promessa do Pai, da qual me ouvistes falar, quando eu disse: ‘João batizou com água; vós, porém, dentro de poucos dias sereis batizados com o Espírito Santo’” (At 1, 4-5).

A chamada “NOVENA de PENTECOSTES” é identificada como uma novena litúrgica, instituída através de um DECRETO PAPAL inserido na Encíclica Divinum Lllud Múnus, do Papa Leão XIII, promulgada a 9 de maio de 1897.

Preocupado com a pouca atenção dada à pessoa do Espírito Santo nos escritos (especialmente os populares) da Igreja nos séculos antecedentes, e sua escassa presença na liturgia e nos devocionários católicos, Leão XIII se dispõe a escrever esse Documento Pontifício sobre a virtude do Espírito Santo, como ele mesmo no-lo apresenta em suas linhas introdutórias.

Na encíclica, depois de discorrer sobre o tema, o papa Leão XIII, no n. 33 do mesmo, destaca:

“Aí tendes Veneráveis Irmãos, as Nossas advertências e admoestações que houvemos por bem publicar para incrementar o culto do Espírito Santo. Não temos a menor dúvida de que elas, com o vigoroso e pronto auxílio de nosso zelo, produzirão frutos abundantes entre o povo cristão. Visando a tão importante escopo, jamais pouparemos os nossos esforços neste sentido, e tencionamos fomentar e propagar esta piedade tão excelente, pelos meios que com o correr do tempo parecerem mais adequados”.

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No n. 34 da Encíclica, com as posteriores alterações provenientes do documento “Preces et Pia Opera”, sob o n. 263, assim dispõe sobre a Novena:

“Como há dois anos, pela Nossa carta “Provida matris” recomendamos preces especiais, a se realizarem por ocasião das festividades católicas de Pentecostes, para que Deus nos apresse o benefício da união da Cristandade, resolvemos agora a esse respeito baixar algumas decisões mais amplas. Decretamos, portanto e ordenamos que em todo orbe católico, no corrente ano, e em todos os anos subsequentes, se celebre uma novena pública antes de Pentecostes em todas as Igrejas paroquiais, e, caso os respectivos Ordinários o julgarem útil, também nas outras igrejas ou capelas (…)

Aos fiéis que assistirem devotamente à novena feita em público, em honra do Espírito Santo, imediatamente antes da festa de Pentecostes, concedem-se:

a) indulgência de 10 anos em cada dia;

b) indulgência plenária, se ao menos em cinco dias tomarem parte na dita novena, e além disso receberem o perdão dos pecados, fizerem a Santa Comunhão e orarem segundo a mente do Sumo Pontífice.

E novamente, na Exortação Apostólica “Novem Per Dies”, Papa João XXIII recomendou aos bispos do mundo inteiro, a novena da Pentecostes para o Concílio Vaticano II.

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