Santa Jacinta Marto
“Gosto tanto de dizer a Jesus que O amo. Quando Lho digo muitas vezes, parece que tenho um lume no peito, mas não me queimo.”
Sobre o pecado:
- Os pecados que levam mais almas ao inferno são os pecados da carne.
- Virão modas que ofenderão muito a Nosso Senhor.
- Pessoas que servem a Deus não devem estar na moda. A Igreja não tem modas. Nosso Senhor é sempre o mesmo.
- Muitos e gravíssimos pecados são cometidos no mundo.
- Se os homens soubessem o que é a eternidade, fariam de tudo para mudar suas vidas.
- Os homens estão perdidos porque não pensam na morte de Nosso Senhor nem fazem penitência.
- Muitos casamentos não são bons, não agradam a Nosso Senhor e não são de Deus.
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Sobre a guerra
- A Santíssima Virgem disse que no mundo haverá muitas guerras e discórdias. As guerras são apenas castigos pelos pecados do mundo.
- Nossa Senhora não pode mais deter o braço castigador de seu Filho sobre o mundo.
- É preciso fazer penitência. Se a gente se emendar, ainda Nosso Senhor velará ao mundo; mas, se não se emendar, virá o castigo.
Sobre os sacerdotes
- Peça muito pelos sacerdotes; Peça muito pelos religiosos. Os Padres só devem preocupar-se com as coisas da Igreja e das almas. Os Padres devem ser puros, muito puros.
- A desobediência dos sacerdotes e dos religiosos aos seus Superiores e ao Santo Padre desagrada muito a Nosso Senhor.
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Sobre as virtudes cristãs
Não ande no meio do luxo, fuja das riquezas. Seja muita amiga da santa pobreza e do silêncio.
- Não fale mal de ninguém e fuja de quem fale mal.
- Tenha muita paciência, porque a paciência nos leva ao céu.
- A confissão é o sacramento da misericórdia, por isso é preciso aproximar-se do confessionário com confiança e alegria. Sem confissão não há salvação.
- A mortificação e os sacrifícios são muito agradáveis a nosso Senhor.
- A Mãe de Deus ama mais as almas virgens que estão ligadas a Ela pelo voto de castidade.
- Os médicos não têm luzes para curar os enfermos, porque não amam a Deus.
Sobre as autoridades públicas
- Reze muito para os governos.
- Ai, dos que perseguem a religião de Nosso Senhor!
- Se o governo deixar a Igreja em paz e der liberdade à religião, ela será abençoada por Deus.
- Durante a doença, confidenciou a sua prima:
—”Sofro muito; mas ofereço tudo pela conversão dos pecadores e para reparar o Imaculado Coração de Maria”.
Ao se despedir de Lúcia, ela faz estas recomendações:
“Já me falta pouco para ir para o Céu. Tu ficas cá para dizeres que Deus quer estabelecer no Mundo a devoção do Imaculado Coração de Maria. Quando for para dizeres isso, não te escondas. Diz a toda a gente que Deus nos concede as graças por meio do Coração Imaculado de Maria; que lhes peçam a Ela; que o Coração de Jesus quer que, a Seu lado, se venere o Coração Imaculado de Maria; que peçam a paz ao Imaculado Coração de Maria, que Deus lhe entregou a Ela. Se eu pudesse meter no coração de toda a gente o lume que tenho cá dentro no peito a queimar-me e a fazer-me gostar tanto do Coração de Jesus e do Coração de Maria”.
São Francisco Marto
“Do que gostei mais foi de ver a Nosso Senhor, naquela luz que Nossa
Senhora nos meteu no peito. Gosto tanto de Deus!”
Conta a Ir. Lúcia em suas Memórias que “Francisco não parecia irmão da Jacinta senão nas feições do rosto e na prática da virtude”, devido ao contraste entre a sua placidez e a vivacidade dela. Embora tomasse parte comprazido nos jogos, cedia facilmente às preferências alheias, sem fazer questão de ganhar. Quando as outras crianças negavam os seus direitos de vencedor, respondia: “Pensas que ganhaste tu? Pois sim! A mim isso não me importa”.
Narra a Ir. Lúcia:
“Um dia perguntei-lhe:
“— Francisco, tu, de que gostas mais: de consolar a Nosso Senhor ou converter os pecadores, para que não vão mais almas para o inferno?
“— Gostava mais de consolar a Nosso Senhor. Não reparaste como Nossa Senhora, ainda no último mês, Se pôs tão triste, quando disse que não ofendessem a Deus Nosso Senhor que já está muito ofendido? Eu queria consolar a Nosso Senhor e depois converter os pecadores, para que não O ofendessem mais”.
Curiosamente, embora visse Nossa Senhora a cada dia 13 sem poder exprimir em palavras o entusiasmo que sentia por Ela, o menino deslumbrou-se ainda mais com a Santíssima Trindade, sobretudo com Nosso Senhor Jesus Cristo. Este verdadeiro fascínio polarizou seu coração, “toda a sua capacidade de amar”, e o levava a exclamar: “Eu gosto tanto d’Ele!” Ou: “Estou a pensar em Deus que está tão triste, por causa de tantos pecados! Se eu fosse capaz de Lhe dar alegria!”
Em casa de Lúcia a reação foi diferente e desencadeou-se uma perseguição que muito a fez sofrer. Mas Francisco a animava: “Deixa lá. Não disse Nossa Senhora que íamos a ter muito que sofrer, para reparar a Nosso Senhor e o seu Imaculado Coração, de tantos pecados com que são ofendidos? Eles estão tão tristes! Se com estes sofrimentos Os pudermos consolar, já ficamos contentes”.
O amor transbordante do menino por Jesus e a resolução de confortá-Lo têm sua origem na Comunhão trazida pelo Anjo e, em especial, nas aparições de junho, julho e outubro, em que Nossa Senhora os fez ver a luz inacessível da Trindade. Esta dádiva atraiu-o de maneira definitiva, ocasionando um maravilhamento nunca superado:
“Nós estávamos a arder, naquela luz que é Deus, e não nos queimávamos. Como é Deus!!! Não se pode dizer! Isto sim, que a gente nunca pode dizer! Mas que pena Ele estar tão triste! Se eu O pudesse consolar!…”
Este anseio, nascido em sua alma virginal, não era apenas fruto de um arroubo de efêmera duração. Francisco Marto estava decidido a consolar Jesus com todos os meios ao seu alcance, em particular pela própria conversão.
Na primeira aparição, quando Lúcia perguntou se Francisco ia para o Céu, Nossa Senhora respondeu: “Também, mas tem que rezar muitos Terços”.
A advertência era uma evidente alusão ao modo abreviado com que o menino costumava recitá-los para terminar rápido. E esta foi recebida por ele com as melhores disposições: “Ó minha Nossa Senhora, Terços, rezo todos quantos Vós quiserdes”.
A partir daí Francisco redobrou o número de Rosários, rezando muitos com as meninas e outros tantos sozinho. Conta a Ir. Lúcia que “se lhe dizia que viesse brincar, que depois rezava conosco, respondia:
“— Depois também rezo. Não te lembras que Nossa Senhora disse que tinha de rezar muitos Terços?”
Este espírito de oração fervorosa distinguiu o pastorinho até o fim, como sua arma mais eficaz para levar adiante a missão recebida do Céu. Ao lado dela estava a dos sacrifícios, em cujo cumprimento foi igualmente generoso: “Nossa Senhora disse que íamos a ter muito que sofrer! Não me importo; sofro tudo quanto Ela quiser! O que eu quero é ir para o Céu”.
São Francisco e Santa Jacinta Marto,
rogai por nós!
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