Na Antiga Aliança, os israelitas ofereciam sacrifícios para expiar os pecados, mas, Cristo se tornou o sacrifício plenamente suficiente. Por Sua morte, Ele cumpriu o que muitos milhões de oferendas do mundo antigo jamais puderam cumprir.
Hebreus 9, 13 Pois se o sangue de carneiros e de touros e a cinza de uma vaca, com que se aspergem os impuros, santificam e purificam pelo menos os corpos, 14 quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu como vítima sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência das obras mortas para o serviço do Deus vivo?
A morte e ressurreição de Cristo marcam um sacrifício “de uma vez por todas”, “somos santificados pela oferenda do corpo de Jesus Cristo, realizada uma vez por todas”.
Hebreus 10, 10 Foi em virtude desta vontade de Deus que temos sido santificados uma vez para sempre, pela oblação do corpo de Jesus Cristo.
A morte e ressurreição de Jesus aconteceram apenas uma vez na história, mas Ele quis que todas as pessoas, das diversas épocas, participassem daquele sacrifício. E a forma desejada por Deus é a Missa, que é em si, o sacrifício de Jesus Cristo. Ele não é “morto de novo e de novo”, Ele é oferecido continuamente, numa oblação pura, desde o nascer até o pôr do sol.
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No Antigo Testamento, os sacrifícios restauravam a comunhão entre Deus e o homem; e assim o faz a Missa, no Novo Testamento, só que de forma mais perfeita. Para Santo Inácio e seus contemporâneos em 105 d. C., a Igreja estava unida em comunhão pela Eucaristia.
Isso eles tinham aprendido bem de São Paulo, que disse: “Porque há um só pão, nós, embora muitos, somos um só corpo”, esclareceu esta doutrina para qualquer um que pudesse estar em dúvida: “Acautelai-vos, então, de ter, porém, uma Eucaristia. Porque há uma só carne de Nosso Senhor Jesus Cristo, e um cálice para manifestar a unidade do seu sangue; um altar, como há um só bispo, juntamente com os sacerdotes e diáconos, meus companheiros no serviço”.
Cristo aparece como um cordeiro do sacrifício: Apocalipse 5, 6 Eu vi no meio do trono, dos quatro Animais e no meio dos Anciãos um Cordeiro de pé, como que imolado.
É o sangue desse Cordeiro, dado em sacrifício, que “tira os pecados do mundo”. João 1, 29 No dia seguinte, João viu Jesus que vinha a ele e disse: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.”
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A Igreja Católica ensina que a Sagrada Comunhão remove todos os pecados veniais da alma do pecador. Através de nosso contato com Jesus tornamo-nos, pela graça, o que Ele é por natureza. Participamos de Sua natureza. Ele é todo puro, todo santo, e por isso, Seu toque nos purifica.
A Missa não é simplesmente uma oração devocional, ou uma celebração a mais da Igreja; é o ato supremo da nossa fé. É a presentificação do imenso Sacrifício do Calvário, onde este se torna presente no altar; não é mera representação ou apenas lembrança do Sacrifício do Senhor; é muito mais, é sua atualização, isto é, o mesmo e único sacrifício de Jesus na cruz se torna presente, vivo e verdadeiro. Não é uma multiplicação do sacrifício do Calvário e nem mesmo uma repetição. É o mesmo e único Calvário.
Quando o sacerdote, pelo poder de Cristo que lhe foi dado pelo sacramento da Ordem, realiza a Consagração do pão e do vinho, estes se transformam, respectivamente, no Corpo e Sangue de Jesus Cristo; e, neste momento a Vítima do Calvário se faz presente em seu único e irrepetível sacrifício para atualizar a nossa redenção. É o que a Igreja chama de transubstanciação (=transformação da substância).
Após a Consagração, Cristo está presente no altar totalmente, tanto no Vinho consagrado, como no Pão divino. O que vemos é pão e vinho, o que cheiramos é pão e vinho, as cores são de pão e vinho, MAS as essências (o mesmo que substância ou natureza) não são mais do pão e do vinho, são Corpo e Sangue de Cristo. A partir da Consagração a Hóstia é Jesus mesmo; e só deixará de ser Jesus se ficar estragada ou se for dissolvida em água ou em nosso corpo. Por isso, todo respeito e adoração são necessários diante de Jesus eucarístico, seja no altar da Missa ou no Sacrário; e, de modo especial quando está exposto no ostensório para adoração. Quando passamos diante do sacrário ou do ostensório devemos fazer a genuflexão com o joelho direito até tocá-lo no chão se a saúde permitir; e fazer um breve ato de adoração ao Rei dos Reis.
Domingo sem Missa, semana sem Graça
O sábado, que representava o término da primeira criação, é substituído pelo domingo, que lembra a criação nova, inaugurada com a Ressurreição de Cristo. Jesus ressuscitou dentre os mortos “no primeiro dia da semana”
Êxodo 20, 11 Porque em seis dias o Senhor fez o céu, a terra, o mar e tudo que neles há, e repousou no sétimo dia; e, por isso, o Senhor abençoou o dia de sábado e o consagrou.
Marcos 16, 9 Tendo Jesus ressuscitado de manhã, no primeiro dia da semana apareceu primeiramente a Maria de Magdala, de quem tinha expulsado sete demônios.
Enquanto “primeiro dia”, o dia da Ressurreição de Cristo lembra a primeira criação. Enquanto “oitavo dia”, que segue ao sábado, significa a nova criação inaugurada com a Ressurreição de Cristo. Os Apóstolos celebravam a Missa no domingo, “no primeiro dia da semana”
Atos dos Apóstolos 20, 7 No primeiro dia da semana, estando nós reunidos para partir o pão, Paulo, que havia de viajar no dia seguinte, conversava com os discípulos e prolongou a palestra até a meia-noite.
1 Coríntios 16, 2 No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que tiver podido poupar, para que não esperem a minha chegada para fazer as coletas.
O mártir São Justino (†155) deixa um belo testemunho já no início do cristianismo: “Reunimo-nos todos no dia do sol, porque é o primeiro dia em que Deus extraindo a matéria das trevas, criou o mundo e, nesse mesmo dia Jesus Cristo, nosso Salvador, ressuscitou dentre os mortos”. (Apologia, 1,67).
O que a Igreja – porta voz de Deus na terra (Lc 10,16) – nos pede?
“No domingo e nos outros dias de festa de preceito, os fiéis se absterão das atividades e negócios que impeçam o culto a ser prestado a Deus, a alegria própria do dia do Senhor e o devido descanso da mente e do corpo”(CIC, §2193). Há muitos casos em que a pessoa precisa trabalhar no domingo, como nos restaurantes, hospitais, quartéis, farmácias, etc. Então, se não puder ir à santa Missa no domingo que vá no sábado à tarde. O cristão deve também evitar impor sem necessidade aos outros aquilo que os impediria de guardar o dia do Senhor.
Diz o Catecismo que “Aqueles que deliberadamente faltam a esta obrigação cometem pecado grave” (CIC, § 2181). Quem deixa de ir a Missa por preguiça ofende a Deus. Deixa de oferecer o santo Sacrifício do Calvário a Deus Pai, em agradecimento por todos os seus dons. É preciso entender que na Missa se dá a presentificação, atualização, do Sacrifício de Cristo no Calvário, “torna-se presente a nossa Redenção”. O dia do Domingo é também para que todos desfrutem do repouso e do lazer suficiente que lhes permita cultivar sua vida familiar, cultural, social e religiosa. É um dia para estar com a família, com os amigos, socorrer os doentes, fazer caridade, meditar nas coisas de Deus e cuidar da vida espiritual.
Portanto, você que é católico, capriche no seu domingo, faça dele um Presente para Deus. A recompensa será sem dúvida uma semana abençoada; é por isso que Jesus ressuscitou no primeiro dia da semana.
A missa é o culto mais sublime que oferecemos ao Senhor. Nós não vamos à missa somente para pedir, mas também para louvar, agradecer e adorar a Deus.
A desculpa de que rezar em casa é a mesma coisa que ir à missa é por demais pretensiosa! É querer fazer da reza particular algo melhor que a missa, que é celebrada por toda uma comunidade! Assim, vamos à missa para ouvir a Palavra do Senhor e saber o que o Pai fala e propõe para a sua família reunida. Não basta ouvir! Devemos pôr em prática a Palavra de Deus e acertarmos nossas vidas (conversão). O fato de existir pessoas que frequentam a missa, mas não praticam a Palavra jamais deve ser motivo de desculpa para nos esquivarmos de ir à missa; afinal, quem somos nós para julgarmos alguém? Quem deve julgar é Deus! Ao invés de olharmos o que os outros fazem, devemos olhar para o que Cristo faz! É com Ele que devemos nos comparar!
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