São José: Socorro em todas as necessidades

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São José, o vosso poder estende-se a cada uma das nossas preocupações. Vós sabeis como tornar possível o que se afigura impossível. Olhai com paternal bondade, por todos os nossos interesses” (S. Francisco de Sales).

Deus revelou à serva de Deus, Sóror Maria da Agreda, falecida em odor de Santidade e que foi religiosa concepcionista da Ordem da nossa Santa Beatriz da Silva, o seguinte:

1.º – Por intermédio de S. José, obtém-se a virtude da pureza, a vitória nas tentações interiores e auxilios da graça, para sairmos do pecado mortal e voltaremos à amizade para com Deus.

2.º – Por seu intermédio, obtemos o favor da Santíssima Virgem e a autêntica devoção para com Ela.

3.º – Através deste grande Santo, obtemos a graça duma santa morte e a vitória sobre Satanás nos nossos últimos momentos.

4.º – Os espíritos malignos ficam a tremer de terror ao ouvirem o Nome de S. José.

5.º – Por sua intercessão, podemos obter a saúde física e auxílio nas mais diversas necessidades.

6.º – A sua intercessão atrai sobre as famílias a bênção da fecundidade.

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E a serva de Deus termina o seu relato com estas palavras:

“Gostaria de pedir a todos os filhos da igreja que se façam grandes devotos de S. José e hão de experimentar em si mesmos estes favores, se tiverem a preocupação de se disporem a recebê-los.”

(Do livro de Sóror Maria da Agreda “A Mística Cidade de Deus”)

EXEMPLO:

S. José veio chamar, para um moribundo, um sacerdote que conta o seguinte:

“Era uma noite chuvosa de inverno, no mês de Novembro. Tinha tido um Domingo intenso de trabalho e caí na cama extenuado de sono. No relógio da torre, soara uma hora da noite, quando fui sobressaltado por alguém que batera à porta. Fui abrir. Um desconhecido de idade avançada diz-me: No extremo da nossa freguesia, um velhote, num acto de loucura, cortou a veia do pulso e está a esvair-se em sangue. Precisa de si, pois o nosso Prior não está lá. Foi nomeado para outra paróquia e não temos por ora pároco próprio.

Fui cumprir o meu acto de caridade, correndo por montes e vales, debaixo de um vendaval horrível. A margem do lago estava lamacenta e atolei-me na água e na lama até aos joelhos. Toda a população jazia escura e sem luz. Por fim, lá descobri no caminho, já fora da aldeia, uma casa isolada, donde se irradiava alguma claridade.

Bati à porta e veio abri-la uma velhinha. O seu marido jazia alagado em sangue e prestes a morrer. A chorar, o velhinho confessou-se e recebeu os Sacramentos. Uma vez que o Senhor aqui está, quem foi que o chamou? – perguntou a esposa. Nós não fomos, pois eu não podia deixar sozinho o meu pobre homem. E de resto, não vive aqui mais ninguém. Ninguém sabia desta desgraça.”

O Sacerdote termina assim o seu relato: Foi Deus quem miraculosamente enviou o Seu Mensageiro. Foi S. José quem me veio chamar, pois soube depois que estes velhinhos eram seus dedicados devotos. Não tenho a menor dúvida da intervenção miraculosa do excelso padroeiro dos agonizantes e moribundos, sobretudo dos seus devotos.