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Como aconteceu a Assunção de Nossa Senhora – 15 de Agosto

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Origem e História da Festa da Assunção de Nossa Senhora

A FESTA da Assunção de Nossa Senhora é uma das mais antigas da Igreja. No ano 600, a Igreja Católica já festejava este dia da Glória de Maria Santíssima. Essa festividade lembra como a Mãe de Jesus Cristo recebeu a recompensa das suas boas obras, dos seus sofrimentos, penitências e virtudes.

Não só a alma, também o corpo da Virgem Santíssima fez entrada solene no Céu. Ela, que durante a vida terrestre desempenhou um papel todo singular, entre as criaturas humanas, com o dia da gloriosa Assunção começou a ocupar um lugar no Céu, que a distingue de todos os habitantes da celeste Sião.

A Recompensa de Maria Santíssima

Só Deus pode dar uma recompensa justa; só Ele pode remunerar com glória eterna, os serviços prestados aqui na Terra; só Ele pode tirar toda a dor, enxugar todas as lágrimas e encher nossa alma de alegria indizível e dar-nos uma felicidade completa.

Que recompensa o Pai Eterno não teria dado àquela, que por Ele mesmo tinha sido eleita, para ser a Mãe do Deus humanado?

Que honra, que distinção, que glória recebeu Maria Santísima, pela sua gloriosa Assunção! Esta  distinção honra também a nós e é motivo de nos alegrarmos. Maria, que é Rainha do Céu, foi o que nós somos, uma criatura humana, mais que qualquer outra, foi provada pelo sofrimento, pela dor.

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Maria Santíssima: Medianeira e Intercessora

Pela glória com que Deus a distinguiu, é honrado o gênero humano inteiro e por isso a elevação de Maria à maior das dignidades no Céu, é motivo para nos regozijarmos.

Outro motivo ainda de alegria é o fato de Maria Santíssima ser nossa medianeira junto ao trono divino. O protestantismo não se cansa de repetir que a Igreja Católica adora os Santos. Essa é uma calunia refutada inúmeras vezes.

A Doutrina da Igreja Católica é que os Santos podem interceder por nós e que suas orações têm grande valor aos olhos de Deus; por isto podemos invocá-los e pedir sua intercessão.

S. Bernardino de Siena chama Maria Santíssima a “tesoureira da graça divina”; Sto. Afonso vê em Maria o “refúgio e a esperança dos pecadores” e a Igreja Católica invoca-a sob os títulos de “Mãe da Divina Graça, Porta do Céu, Advogada nossa”.

Maria Santíssima é nossa Mãe, nossa grande Medianeira, pelo fato de ser Mãe de Jesus Cristo, nosso grande Mediador.

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Um Chamado à Devoção e à Imitação de Maria

O dia de sua gloriosa Assunção é para nós uma grande “Sursum corda” (suba a corda). Levantemos nossos corações ao Céu, onde está nossa Mãe. Invoquemos a Virgem Maria em nossas necessidades.

Imitemos a Virgem Maria nas virtudes. Nos tornando cada vez mais semelhantes ao nosso grande modelo, mais dignos seremos de sua intercessão e mais garantidos da nossa salvação eterna.

Tradição e Testemunho dos Primeiros Séculos

A Assunção de Nossa Senhora é uma verdade, que foi acreditada desde os primeiros anos do Cristianismo. Eis um trecho de um sermão de S. João Damasceno, sobre o mistério da assunção de Nossa Senhora : “Quando a alma da Santíssima Virgem se separou do puríssimo corpo, os Apóstolos, presentes em Jerusalém, deram-lhe sepultura em uma gruta de Getsemani.

A tradição antiquíssima conta que, durante três dias, se ouviu o doce cantar dos Anjos. Passados três dias; não mais se ouviu o canto. Tendo chegado também Tomé e desejando ver e venerar o corpo, que tinha concebido o Filho de Deus, os Apóstolos abriram o túmulo, mas não acharam mais vestígio do corpo imaculado de Maria.

Encontraram apenas as mortalhas que tinham envolvido o santo corpo e perfumes deliciosos enchiam o ambiente. Admirados de tão grande milagre, tornaram a fechar o sepulcro, convencidos de que Aquele que quisera encarnar-se no seio puríssimo da SS. Virgem, preservara também da corrupção este corpo virginal e o honrara pela gloriosa assunção ao Céu.”

O Dogma da Assunção Proclamado por Pio XII

Em 1º de novembro de 1950, Pio XII proclamou solenemente, o dogma da Assunção de Nossa Senhora ao céu em corpo e alma. O mistério da Assunção proclama o destino sobrenatural e a dignidade de cada corpo humano, chamado pelo Senhor a tornar-se instrumento de santidade e a participar na Sua glória.

Reflexões Espirituais Sobre a Assunção

Como deve ser suave a morte ao fim de uma vida santa! Se queres ter uma morte santa, imita a Maria Santíssima na prática das virtudes, principalmente na fé, na confiança em Deus, no amor a Deus e ao próximo, na humildade, paciência e mansidão, na incomparável pureza, na conformidade absoluta à vontade de Deus.

Não há nenhuma destas virtudes, que esteja acima das tuas forças. Que importa, se te abandonarem, sendo Deus teu amigo e protetor ? É indiferente que sejas rico ou pobre, se possuíres a Deus.

Que são os sofrimentos, tribulações, pobreza, fome, sede e doença em comparação com uma boa morte, que te transportará para a glória e felicidade sem fim ? Quem mais participou da Paixão de Jesus Cristo do que sua santa Mãe ? Há, entre os Santos todos, um só, que tenha sofrido como Maria Santíssima? Não é ela a Rainha dos Mártires ?

Ela é a bendita entre as mulheres, a Esposa do Espírito Santo, a eleita da Santíssima Trindade. Também nós havemos de seguir o caminho da cruz, para nos tornarmos dignos da eterna glória.

À vista de Maria Santíssima ao pé da cruz e seu divino Filho pregado no lenho da ignomínia, devem emudecer as nossas queixas, nossos desânimos.

Nossa Senhora Assunta ao Céu, rogai por nós!

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