Viver o Natal é experimentar a presença de Deus que se fez homem!
A Igreja, em sua sabedoria, comemora o Natal através da liturgia, com o Advento, os sinais litúrgicos, os cantos próprios, durante quatro semanas, até a grande solenidade do nascimento de Cristo, na noite do dia 24, com a Santa Missa.
Abaixo, compartilhamos a verdadeira mensagem para o Natal: relatos e ensinamentos de santos que marcaram a Igreja.
São Nicolau e os pobres
Talvez você não conheça São Nicolau, mas com certeza conhece o papai noel. Exatamente porque o “bom velhinho” tem origem cristã, a partir do testemunho de amor de São Nicolau pelos pobres e como ele ensinou o povo a viver o Natal conforme o Evangelho.
O santo nasceu por volta de 270, era de família rica, natural da Turquia. Com a morte dos pais, ele herdou toda a fortuna da família, porém não se apegou a nada.
Tornou-se bispo e costumava socorrer os pobres com suas doações e ajudas generosas.
Um fato famoso conta que, certa vez, ele deixou sacos de dinheiro na janela de algumas moças para que elas abandonassem a prostituição e mudassem de vida.
Além disso, ele tinha uma afeição especial pelas crianças e as famílias na noite de Natal.
Sua fama se espalhou porque ele passou a colocar sacos com moedas nas chaminés das casas dos pobres.
Sua figura é ainda cultivada na Europa, principalmente na Holanda, pelo nome de Sinterklass. Sua festa litúrgica é comemorada dia 6 de dezembro.
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São Francisco e a imagem do presépio
São Francisco, sempre cheio de amor, foi o primeiro homem na Igreja e no mundo a viver o Natal com a imagem do presépio vivo, isso porque ele mesmo fez a primeira representação desse símbolo que faz parte das celebrações do Natal até hoje. Como isso aconteceu?
A história franciscana conta que, 3 anos antes da morte do santo, em Greccio-Itália, ele pediu a um amigo para preparar a celebração do Natal em sua casa.
Fizeram então um presépio, com palha, um boi e um burro. Assim, Greccio tornou-se uma nova Belém!
Para viver o natal, naquela noite, frades cantavam, Francisco reuniu o povo, vestiu suas veste de diácono e a celebração aconteceu junto com o sacerdote!
A noite iluminou-se como o dia e todos se alegraram com o mistério renovado diante do presépio.
Este fato instituiu a preparação desta cena no mundo, dentro e fora das Igrejas, e propagou uma experiência única na vida de São Francisco.
Tão divina que continua acontecendo na vida de muitas pessoas, principalmente das crianças que veem a beleza do Menino Deus.
Santa Teresinha e os presentes de Natal
Santa Teresinha também nos ensina a viver o Natal como um presente na alma.
Sua vida é sempre ligada à espiritualidade a partir de pequenos gestos, mas que levam a uma profunda conversão pessoal.
O pai de Teresinha, São Luís Martin, colocava presentes de Natal para a santa, dentro de sapatos, todos os anos, até sua juventude.
Certa noite, Teresa escutou seu pai dizer à sua irmã que espera ser aquela a última vez dos presentes.
Esse fato seria suficiente para que Teresinha se recolhesse no quarto como uma menina mimada.
No entanto, ela não cedeu à tristeza, nem ao choro, mas abriu os presentes com alegria pela última vez e recebeu na sua alma um grande presente para viver o Natal.
Ela relata: “Nessa noite abençoada, Jesus trocou a noite da minha alma por torrentes de luz. Encheu-me de fortaleza e coragem, e empunhando assim as suas armas, fui caminhando de vitória em vitória, dando, por assim dizer, princípio a um caminho de gigante”.
A verdadeira mensagem para o Natal
Ao recordar esses três testemunhos sobre como viver o Natal, aprendemos três lições fundamentais que os Santos e o Natal nos inspiram:
- Colocar Jesus no centro de nossa alegria, como fez São Francisco com o presépio. Em sua época, não havia a celebração que temos hoje, mas ele usou a criatividade, envolveu a todos e transbordou seu amor ao Menino Deus.
- A celebração do Natal não é uma festa de presentes materiais, assim nos mostrou Santa Teresinha! O verdadeiro presente consiste em nos assemelharmos ao Mestre, que se rebaixou, não se apegou à sua divindade e nos resgatou para o Pai.
- Por fim, viver bem o Natal é jamais esquecer o outro, mas praticar a solidariedade principalmente com os mais pobres. Não há cristianismo sem irmãos e o maior exemplo é o próprio Cristo que se tornou nosso irmão acima de qualquer pecado.
Essas lições, praticadas sempre, nos conduzirão pelo caminho da santidade e atrairão outros para a mesma estrada.
Então, que tal começar a viver o natal hoje e abrir as portas para um novo tempo?!































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